Traduzir... É mais que dominar um par de idiomas
Há quem pense que traduzir é apenas ler e passar para o outro idioma aquilo que está sendo lido. Bem, se formos simplificar, seria o mesmo que dizer que fazer um transplante de coração é apenas retirar o coração de um paciente e nele colocar outro.
Há quem pense que traduzir é apenas ler e passar para o outro idioma aquilo que está sendo lido. Bem, se formos simplificar, seria o mesmo que dizer que fazer um transplante de coração é apenas retirar o coração de um paciente e nele colocar outro. Não é bem assim, claro. Quando se traduz, cria-se uma ponte entre o idioma original e aquele para o qual se está passando o texto. Qualquer texto, desde um rótulo até um complexo estudo literário ou científico.
Além de dominar o par de idiomas em questão em todos os seus aspectos, e estar familiarizado com o tema a que o texto se propõe, é preciso que o dom de interpretar as nuances e sutilezas da linguagem se faça notar desde o primeiro parágrafo.
E quanto à tradução técnica? Quem se dedica à tradução técnica tem que estar, no mínimo, familiarizado com o assunto que vai traduzir. Cercar-se de dicionários técnicos é tão indispensável quanto ter certo conhecimento para decidir-se, por exemplo, sobre que interpretação dar a um dúbio sentido da ação a ser tomada no âmbito daquela tecnologia.
E quanto à qualidade do texto original? Alguém já viu textos traduzidos ficarem bem mais interessantes que o original? Pois é, ao contrário do que se pensa isto não é tão incomum. É preciso ter em mente que o autor do texto técnico, na maioria das vezes, não é um linguista ou não submeteu seu texto a um linguista, o que resulta em certas truncagens que, muitas vezes, ficam para o tradutor resolver.
Considerando ser a literatura técnica parte integrante de um produto, ou muitas vezes o produto em si, principalmente quando se trata de literatura científica, a tradução que se aplica a ela deve ser alvo de metas de qualidade tão bem focadas quanto as que permearam o desenvolvimento do produto ou a produção do texto original.
É muito importante, também, estar atualizado com as ferramentas de tecnologia da linguagem que são disponibilizadas todos os dias no exterior e com os padrões de qualidade estabelecidos em nível internacional. Ambos representam grande garantia de qualidade e redução de custos à medida que garantem a padronização de terminologia.
Devemos, ainda, salientar a importância de se adotar técnicas específicas que só um linguista treinado para a tradução pode conhecer. Elas tratam de ritmo de produção e garantia da qualidade. E quanto à inspeção de qualidade, revisão técnica ou científica, prova de leitura e diagramação? Este é, sem dúvida, um trabalho para ser executado sempre em equipe.
A tradução é um trabalho altamente intelectual e técnico que até os dias atuais só pode ser confiado ao ser humano, dependendo também, ainda que não se imagine, da inspiração, já que o idioma surge como expressão artística, devendo ainda quase sempre ser executada em prazos curtíssimos. Colocada assim, até parece uma missão impossível e daí concluí-se a necessidade, ou pelo menos a recomendação, de submetê-la à revisão sempre, por mais qualificado que seja o tradutor.
Quem se propõe à aplicação dos bons conceitos sobre a tarefa de traduzir é a universidade, o bom profissional, e as empresas que atuam neste mercado, mas zelar pela boa aplicação deles em cada literatura é sem dúvida um papel do contratante da tradução.
de se beneficiar deste recurso. Através dele, o tradutor constrói memórias de tradução que são aproveitadas em edições futuras.
Mundialmente, existem cinco ou seis produtores deste tipo de software, que é mais conhecido por sua denominação em inglês “Translation Memory” (T.M.), ou “Memória de Tradução”. A TM é utilizada pelos tradutores para aproveitar textos armazenados durante a tradução da edição anterior, bem como para armazenar a tradução de textos alterados ou acrescentados, gerando sempre uma memória atualizada para cada edição. Outro recurso que este software fornece é o gerenciamento da padronização de linguagem, item de bastante relevância na manutenção do estilo e das nomenclaturas técnicas que identificam a empresa ou o produto.
Significativas reduções de custo têm sido obtidas pelas empresas que vêm cultivando o hábito de zelar pelas memórias das traduções que realizam. Muito embora nos EUA, Canadá e em vários países da Europa isto já seja uma constante, esta cultura ainda não foi adquirida pelas empresas.
Além de dominar o par de idiomas em questão em todos os seus aspectos, e estar familiarizado com o tema a que o texto se propõe, é preciso que o dom de interpretar as nuances e sutilezas da linguagem se faça notar desde o primeiro parágrafo.
E quanto à tradução técnica? Quem se dedica à tradução técnica tem que estar, no mínimo, familiarizado com o assunto que vai traduzir. Cercar-se de dicionários técnicos é tão indispensável quanto ter certo conhecimento para decidir-se, por exemplo, sobre que interpretação dar a um dúbio sentido da ação a ser tomada no âmbito daquela tecnologia.
E quanto à qualidade do texto original? Alguém já viu textos traduzidos ficarem bem mais interessantes que o original? Pois é, ao contrário do que se pensa isto não é tão incomum. É preciso ter em mente que o autor do texto técnico, na maioria das vezes, não é um linguista ou não submeteu seu texto a um linguista, o que resulta em certas truncagens que, muitas vezes, ficam para o tradutor resolver.
Considerando ser a literatura técnica parte integrante de um produto, ou muitas vezes o produto em si, principalmente quando se trata de literatura científica, a tradução que se aplica a ela deve ser alvo de metas de qualidade tão bem focadas quanto as que permearam o desenvolvimento do produto ou a produção do texto original.
É muito importante, também, estar atualizado com as ferramentas de tecnologia da linguagem que são disponibilizadas todos os dias no exterior e com os padrões de qualidade estabelecidos em nível internacional. Ambos representam grande garantia de qualidade e redução de custos à medida que garantem a padronização de terminologia.
Devemos, ainda, salientar a importância de se adotar técnicas específicas que só um linguista treinado para a tradução pode conhecer. Elas tratam de ritmo de produção e garantia da qualidade. E quanto à inspeção de qualidade, revisão técnica ou científica, prova de leitura e diagramação? Este é, sem dúvida, um trabalho para ser executado sempre em equipe.
A tradução é um trabalho altamente intelectual e técnico que até os dias atuais só pode ser confiado ao ser humano, dependendo também, ainda que não se imagine, da inspiração, já que o idioma surge como expressão artística, devendo ainda quase sempre ser executada em prazos curtíssimos. Colocada assim, até parece uma missão impossível e daí concluí-se a necessidade, ou pelo menos a recomendação, de submetê-la à revisão sempre, por mais qualificado que seja o tradutor.
Quem se propõe à aplicação dos bons conceitos sobre a tarefa de traduzir é a universidade, o bom profissional, e as empresas que atuam neste mercado, mas zelar pela boa aplicação deles em cada literatura é sem dúvida um papel do contratante da tradução.
de se beneficiar deste recurso. Através dele, o tradutor constrói memórias de tradução que são aproveitadas em edições futuras.
Mundialmente, existem cinco ou seis produtores deste tipo de software, que é mais conhecido por sua denominação em inglês “Translation Memory” (T.M.), ou “Memória de Tradução”. A TM é utilizada pelos tradutores para aproveitar textos armazenados durante a tradução da edição anterior, bem como para armazenar a tradução de textos alterados ou acrescentados, gerando sempre uma memória atualizada para cada edição. Outro recurso que este software fornece é o gerenciamento da padronização de linguagem, item de bastante relevância na manutenção do estilo e das nomenclaturas técnicas que identificam a empresa ou o produto.
Significativas reduções de custo têm sido obtidas pelas empresas que vêm cultivando o hábito de zelar pelas memórias das traduções que realizam. Muito embora nos EUA, Canadá e em vários países da Europa isto já seja uma constante, esta cultura ainda não foi adquirida pelas empresas.